sexta-feira, 1 de março de 2024

Japão tem mais de 2 milhões de trabalhadores estrangeiros, segundo ministério

Veja quais nacionalidades lideram a lista de maiores comunidades e quais estão crescendo em número

trabalhadores estrangeiros
O número de trabalhadores estrangeiros no Japão em 2023 atingiu o recorde de 2.048.675 em 31 de outubro, um aumento anual de 225.950. É a primeira vez que o número de trabalhadores estrangeiros ultrapassa os 2 milhões, num reflexo da escassez de mão de obra no Japão, divulgou o Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar, noticiou a Jiji Press. 

Trata-se de um aumento de 225.950 pessoas em relação ao ano anterior, o maior já registado desde 2007, segundo o Ministério. 

O aumento homólogo de trabalhadores estrangeiros foi de 12,4%, ou 6,9% face ao aumento homólogo de 5,5% em 2022. 

Por status de residência, 595.904 trabalhadores estrangeiros vieram para o Japão com um visto relacionado com a sua profissão ou área técnica (incluindo empregos que exigem um alto grau de conhecimento e habilidade em áreas como educação, pesquisa, medicina, direito ou negócios). O número é 24,2% maior que no ano anterior. 

A segunda categoria com mais trabalhadores é a de estagiário técnico, com o número se recuperando após uma queda durante a pandemia, aumentando ano a ano em 20,2%, para um total de 412.501 estrangeiros. 

Os que recebem um visto de “atividades específicas”, que inclui aqueles em férias de trabalho no Japão, diminuíram ano a ano em 2,3%, para um total de 71.676.

Por nacionalidade, os vietnamitas são a maioria, com 518.364 (25,3% do total), seguidos por trabalhadores da China (incluindo Hong Kong e Macau) com 397.918 (ou 19,4%), e pelas Filipinas, com 226.846 (11,1%). Os brasileiros somam 137.132 (6,7%). 

Os três principais países com grande taxa de crescimento anual foram Indonésia, com 121.507 trabalhadores vindos para o Japão (aumento de 56% em relação ao ano anterior); Mianmar, com 71.188 pessoas (49,9%); e Nepal, com 145.587 pessoas (aumento de 23,2%).

Por setor, a indústria transformadora representou a maior parcela com 27%, seguida pela indústria de serviços, com 15,7%, e pelo setor de atacado e varejo com 12,9%.

Um representante do Ministério disse que “o número de trabalhadores estrangeiros hoje voltou ao mesmo nível anterior à pandemia”. Ele espera que a tendência continue para compensar a falta de mão de obra nas empresas.
Fonte: Alternativa

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