A queda marcou o primeiro e maior declínio desde uma queda de 1,3% em dezembro
Os salários reais do Japão registraram a maior queda em quatro meses em abril, disse o governo nesta terça-feira, uma vez que um aumento na inflação eclipsou um aumento nos salários nominais, corroendo o poder de compra dos trabalhadores.Um estudo do Ministério do Trabalho feito com mais de 30.000 empresas com cinco ou mais funcionários revelou que os trabalhadores ganharam em média mais de 283.000 ienes, ou cerca de 2.140 dólares, no mês.
O valor representa um aumento de 1,7% em termos de ienes em relação ao ano anterior. O aumento foi devido às horas extras.
Foi o quarto mês consecutivo de ganhos ano a ano. Porém, ao ser ajustado pela inflação, o valor cai 1,2%.
O relatório destaca o desafio que os formuladores de políticas enfrentam ao tentar suavizar o golpe nas famílias japonesas dos aumentos nos preços globais de energia e matérias-primas que estão elevando amplamente o custo dos alimentos e muitos outros itens essenciais.
A queda marcou o primeiro e maior declínio desde uma queda de 1,3% em dezembro, mostraram os dados.
O índice de preços ao consumidor que o ministério usa para calcular os salários reais, que inclui os preços dos alimentos frescos, mas exclui o aluguel equivalente dos proprietários, subiu 3,0% em abril, seu maior salto desde um ganho de 3,4% em outubro de 2014.
Os pagamentos especiais, que incluem os bônus sazonais discricionários que as empresas tendem a reduzir quando enfrentam ventos contrários, subiram 7,2% em abril, abaixo do aumento de 13,9% em março.
Aos funcionários do Ministério resta dizer o óbvio, que os salários não acompanharem a inflação e isso está sobrecarregando as finanças das famílias.
Fonte: Alternativa com Reuters