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quarta-feira, 17 de julho de 2024

Mazda anuncia retomada da produção dos dois modelos

A montadora Mazda que foi uma das 5 alvo de fraude, informou que retomará a produção dos 2 modelos

Mazda
A Mazda informou na terça-feira (16) que retomará a produção dos dois modelos que foram considerados alvos de fraude na certificação de designação de modelo, em 30 de maio.

As linhas de produção que estavam suspensas desde 6 de junho por causa da investigação do Ministério das Terras, Infraestruturas, Transportes e Turismo (MLIT) são do modelo compacto Mazda2 e do esportivo Roadster RF, desde 6 de junho.

Essa investigação do MLIT terminou e foi constatado que a Mazda cumpria as normas. Por isso, em seguida, em 28 de junho, foi cancelada a ordem de suspensão da expedição dos dois modelos.

Assim, a linha de produção do modelo Mazda 2 será retomada na quinta-feira (18) e a outra linha, do Roadster RF, em 22 deste mês.

O volume de produção mensal dos dois modelos para o mercado interno é de aproximadamente 1,7 mil unidades. Até maio, havia recebido 3,5 mil pedidos.

E as outras montadoras?
Devido à fraude de certificação por parte de 5 montadoras, a Toyota Motor é a única que continua com a produção suspensa de três modelos, incluindo o Yaris Cross. O volume de produção dos três modelos é de aproximadamente 11 mil unidades por mês e a montadora anunciou que a paralisação deverá continuar até o fim de agosto. O MLIT entrou uma vez mais na Toyota para nova investigação, a qual ainda não foi concluída.

As demais montadoras – Honda, Nissan e Yamaha – foram investigadas e já liberadas.
Fonte: Portal Mie com HTV/NTV e Nikkei

quarta-feira, 12 de junho de 2024

Fraudes das 5 montadoras preocupam quase 70 mil empresas

Até terça-feira, só uma das 5 montadoras deu explicações aos fornecedores e parceiros, incluindo como compensá-los

montadoras
As fraudes das 5 montadoras em relação à designação dos modelos – Toyota, Mazda, Honda, Yamaha e Suzuki – deixam os fornecedores e parceiros preocupados, pois uma parte delas está com suspensão temporária das linhas de produção dos veículos alvo de investigação. 

A Tokyo Shoko Research revelou em junho de 2024 que as 7 montadoras nacionais têm pelo menos quase 70 mil parceiros de negócios em todo o país. Em termos de vendas, 36.798 são pequenas e médias empresas (PMEs) com vendas anuais inferiores a 1 bilhão de ienes e representam mais da metade das empresas. São as PMEs que suportam a cadeia de abastecimento.   

“Devido à descoberta das fraudes, uma parte da produção e com da expedição, estão ambas suspensas. Há preocupação do impacto sobre os fornecedores”, disse um porta-voz da Tokyo Shoko Research.

Quase 70 mil parceiros de negócios das montadoras afetados
Nessas circunstâncias, de acordo com o site oficial da Tokyo Shoko Research, foram extraídos de seu banco de dados de 3,9 milhões de empresas, os fornecedores dessas montadoras, de primeiro e segundo patamares dessa escala de produção direta e indireta, os quais somam 130.475. Depois de eliminada a duplicação de tradings dentro de cada fabricante de automóveis, existem 114.201 empresas, e mesmo depois de somar todas as tradings e eliminar as duplicações, a soma foi de 69.860 empresas. 

Analisando os parceiros de negócios por setor, a indústria de transformação, como os fabricantes de autopeças, responde pela maior fatia, de 29,9% do total. Seguiram-se o comércio atacadista, incluindo materiais siderúrgicos, máquinas e peças no atacado, com 19,5%, a indústria de serviços, como limpeza e conserto de máquinas, com 18,0%, e o comércio varejista, incluindo concessionárias de veículos, com 12,2%.

Por província, Tóquio tem o maior número de fornecedores e parceiros (13.693), seguida de Aichi (8.473), onde está localizada a sede da Toyota Motor. Em terceiro, quarto e quinto lugares, estão as empresas de Osaka, Kanagawa e Shizuoka, respectivamente. Mas, de outras províncias como Saitama, Hokkaido, Hiroshima, Hyogo e Fukuoka, todas juntas somam quase 10 mil empresas.

fornecedores

Montadoras obrigadas a dar explicações aos fornecedores
Em relação à questão da designação fraudulenta dos modelos das 5 montadoras, o Ministério da Economia, Comércio e Indústria do Japão (MLIT), ordenou que que respondessem adequadamente aos clientes, fornecedores e parceiros de negócios, esclarecendo a situação e fornecendo explicações sobre o histórico do problema e como vão lidar com essa situação.

De acordo com uma pesquisa do Nagoya Bank, alguns fabricantes de autopeças esperam que as vendas caiam vários por cento, e o banco considerará fornecer apoio financeiro. Segundo informação desses fornecedores, a Toyota Motor explicou que “pagará integralmente” pela receita que deixarão de obter. 

Mazda foi a primeira a explicar a situação aos fornecedores e parceiros
A montadora Mazda, de Hiroshima, informou que irá aumentar a produção de outros modelos, a partir de 17 deste mês, excluindo os 2 das fraudes (Roadster RF e Mazda 2) que estão com as linhas paralisadas temporariamente. Informou que aumentou os pedidos aos fornecedores para os outros modelos, incluindo os destinados ao exterior, e irá fornecer compensações também. 

A Mazda foi a primeira das 5 montadoras a se pronunciar em relação aos fornecedores e parceiros de negócios. Segundo uma fonte do Nikkei Shimbun, essas explicações foram feitas em transmissão online com os parceiros.
Fonte: Portal Mie com Nikkei e Asahi

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2023

Queda na produção de 5 montadoras japonesas em janeiro

Cada uma das montadoras divulgou a sua produção de janeiro, mostrando queda comparada ao mesmo mês do ano anterior

montadoras japonesas
Os volumes de produção nacional e internacional anunciados pelas montadoras japonesas, na segunda-feira (27), relativos a janeiro deste ano, comparados com o mesmo mês do ano passado, mostram queda.

  • Nissan: menos 25%  
  • Subaru: menos 22%
  • Honda: menos 21%
  • Mitsubishi e Mazda: menos 6%

Os principais motivos foram o impacto da escassez de semicondutores, queda na produção na China por causa da epidemia do coronavírus e a estagnação das atividades corporativas devido ao feriado prolongado de final e começo de ano. 

Mas, 3 montadoras produziram mais
Por outro lado, o volume de produção da Toyota aumentou 8% em comparação ao mesmo mês do ano de 2022, para 689 mil unidades.

Embora a produção na China tenha caído abaixo do ano anterior, a Toyota explicou que a situação melhorou em relação ao ano passado, quando teve diversas paralisações nas suas plantas domésticas e no exterior.  

Outras duas montadoras que produziram mais foram a Suzuki e a Daihatsu, superando janeiro do ano passado.

Como a escassez de semicondutores continua, algumas das montadoras japonesas tiveram que suspender a produção temporariamente este mês. 
Fonte: Portal Mie com NHK

terça-feira, 31 de janeiro de 2023

Produção de veículos no Japão cai pelo 4º ano em 2022

A produção de veículos de 8 principais companhias no país caiu 0.1% em comparação ao ano anterior, totalizando 7.38 milhões de unidades

Produção de veículos no Japão
A produção de veículos no Japão de 8 principais montadoras nacionais caiu pelo 4º ano consecutivo em 2022 devido à escassez de semicondutores, mostraram dados das companhias na segunda-feira (30).

Segundo os dados, a produção de veículos das 8 companhias caiu 0.1% em comparação ao ano anterior, totalizando 7.38 milhões de unidades.

Na líder da indústria, a Toyota, a produção caiu 7.7% para 2.65 milhões de unidades, seu segundo menor número após 2.48 milhões de veículos marcados em 1976. A escassez de chips atingiu principalmente a fabricação dos veículos de luxo Lexus.

A Daihatsu e a Mazda também registraram baixas produções de veículos em 2022.

A produção no exterior pelas 8 montadoras aumentou 2.6% totalizando 16.58 milhões, liderada por uma alta recorde de 6.37 milhões de unidades da Toyota.
Fonte: Portal Mie com Nippon

terça-feira, 13 de dezembro de 2022

IBM produzirá chips avançados em parceria com empresa no Japão

A nova fábrica será no Japão, mas as empresas ainda não anunciaram a localização exata

IBM Japão
A IBM Corp. informou nesta terça-feira (13) que está se associando à Rapidus, uma recém-criada fabricante de chips apoiada pelo governo japonês, para ajudá-la a fabricar os chips mais avançados atualmente disponíveis.

O anúncio ocorre no momento em que as relações EUA-China permanecem tensas, especialmente em relação aos chips, e Washington recentemente restringiu o acesso de Pequim à tecnologia avançada de semicondutores. 

O Japão, que há muito perdeu a liderança na fabricação de chips, agora está correndo para recuperar o atraso e garantir que suas montadoras e empresas de tecnologia da informação não fiquem sem o componente-chave.

No mês passado, o Japão anunciou que investirá 70 bilhões de ienes (US$ 500 milhões) na Rapidus, um empreendimento liderado por empresas de tecnologia como Sony Group Corp e NEC Corp. de dólares para construir, fontes dizem que mais investimentos estão a caminho.

O diretor de pesquisa da International Business Machines Corp, Dario Gil, disse que as duas empresas trabalharão juntas para fabricar os chamados chips de 2 nanômetros da IBM, revelados no ano passado.

Um "nanômetro", ou um bilionésimo de metro, na indústria de chips agora se refere a uma tecnologia específica, e não à medida. Em geral, quanto menor o número que precede a palavra "nanômetro", mais avançado é o chip.

Questionado sobre se o Japão poderia avançar para a fabricação de tecnologia tão avançada quando sua fábrica mais avançada hoje produz um chip de 40 nanômetros, Gil disse: “Não é como se você estivesse começando do zero”.

“O Japão já tem enormes pontos fortes na indústria de semicondutores e, do ponto de vista de materiais e equipamentos, é líder global nesse espaço”, disse ele à Reuters antes do anúncio. “A expertise científica e de engenharia que existe no Japão e essa rede de fornecedores e parceiros ao redor é muito rica e forte.”

A IBM disse que, como parte do acordo, os cientistas e engenheiros da Rapidus trabalharão ao lado da IBM Japão e dos pesquisadores da IBM no Albany NanoTech Complex, no estado de Nova York.

A nova fábrica será no Japão, mas as empresas ainda não anunciaram a localização exata.
Fonte: Alternativa com Reuters

segunda-feira, 26 de setembro de 2022

Nissan e Mitsubishi aumentarão produção de veículos elétricos

Vendas de veículos elétricos desenvolvidos em conjunto pela Nissan e Mitsubishi têm sido vigorosas desde seus lançamentos em junho deste ano

Nissan e Mitsubishi
A Mitsubishi e a Nissan aumentarão a produção de veículos elétricos (VEs) kei desenvolvidos em conjunto pelas duas montadoras em cerca de 20% no ano fiscal de 2023, sustentada por vendas ativas no Japão.

A Nissan comercializa os veículos elétricos Sakura enquanto a Mitsubishi os vende como eK X. As vendas têm estado vigorosas desde o lançamento em junho, com pedidos totais já chegando a 35 mil unidades.

A produção será aumentada na planta de Mizushima (Okayama) da Mitsubishi, com o volume para o ano fiscal de 2023 devendo alcançar cerca de 70 mil, um aumento de aproximadamente 20% no ano.

As principais fornecedoras da Mitsubishi já foram informadas sobre o plano, e uma decisão oficial deve acontecer em novembro.

As vendas de VEs no Japão totalizaram 21 mil carros para o período de abril a agosto, com modelos da Nissan e Mitsubishi contando por 10,2 mil unidades, ou cerca de 50%.

Até agora montadoras japonesas vinham oferecendo opções de elétricos muito limitadas, notavelmente o Leaf da Nissan e outros poucos. Preços altos e falta de pontos de recarga deixam os consumidores hesitantes para a troca.
Fonte: Portal Mie com Asia Nikkei

quinta-feira, 17 de março de 2022

Suzuki suspende produção de Wagon R e outros modelos por 2 dias em Shizuoka

As montadoras japonesas estão tendo problemas com a aquisição peças

Suzuki
A Suzuki suspendeu parte da produção de sua fábrica número 2 em Kosai (Shizuoka) por dois dias, na quarta (16) e nesta quinta-feira (17), devido à falta de peças, informou a agência de notícias Jiji Press.

A fábrica número 2 é responsável pela montagem do compacto Wagon R, além de outros modelos como Alto, Lapin, Hustler e Jimny.

Apenas a produção do Jimny foi mantida nesses dois dias.

A Suzuki já havia anunciado a suspensão da produção em sua fábrica de Sagara, na cidade de Makinohara (Shizuoka), nos dias 5 e 12 deste mês.

Além disso, a unidade de Sagara não terá turno noturno por 10 dias, entre 14 e 18 de março e 21 e 25 do mesmo mês.

A Suzuki e outras montadoras japonesas estão tendo problemas com a aquisição peças automotivas, incluindo chips, porque alguns fornecedores foram afetados pelo aumento de casos de Covid-19 e reduziram a produção.
Fonte: Alternativa comReuters

quinta-feira, 16 de dezembro de 2021

Exportações do Japão aumentam com melhora na produção de carros

Os embarques de automóveis tiveram uma alta de 4,1% em novembro

exportações do Japão
As exportações do Japão aceleraram em novembro, à medida que as restrições de oferta diminuíram ligeiramente para as grandes montadoras do país, embora as importações tenham atingido um recorde de alta nos custos de materiais, o que pode prejudicar o consumo das famílias.

Os dados comerciais foram divulgados dias depois que a pesquisa tankan trimestral do Banco do Japão mostrou uma melhora no sentimento do setor de serviços, sugerindo que o consumo robusto apoiará a recuperação, embora a nova variante Ômicron e os custos crescentes continuem sendo riscos de baixa.

As exportações aumentaram 20,5% em novembro em relação ao ano anterior, segundo dados do governo divulgados nesta quinta-feira (16), o nono mês consecutivo de aumento, ligeiramente inferior às previsões de um ganho de 21,2%, mas bem acima de um aumento de 9,4% no mês anterior.

Os embarques de automóveis - item de exportação número 1 do Japão - aumentaram 4,1% em relação ao ano anterior, marcando o primeiro aumento em três meses, embora as exportações de veículos para os Estados Unidos e China tenham diminuído com relação ao ano anterior.

"O salto nas exportações em novembro sugere que a maioria das restrições da cadeia de suprimentos no setor automotivo já havia diminuído no mês passado", disse Tom Learmouth, economista para o Japão da Capital Economics.

"As exportações permanecerão fortes nos próximos meses, à medida que as exportações de veículos automotores se recuperam ainda mais e a demanda externa por bens de capital continua crescendo."

Além de carros, os embarques crescentes de aço, equipamentos de semicondutores e chips foram os que mais contribuíram para o aumento, disse um funcionário do governo.

Os embarques para a China, o maior parceiro comercial do Japão, aumentaram 16,0% com relação ao ano anterior, mostraram os dados.

As importações aumentaram 43,8% com relação ao ano anterior em novembro, para ¥8,32 trilhões (US$ 72,87 bilhões), a maior quantidade de ienes desde que dados comparáveis ​​foram disponibilizados em janeiro de 1979. Houve um aumento de 144,1% em combustíveis como petróleo, gás natural e carvão.

O crescimento das importações acelerou de 26,7% em outubro e foi maior do que a previsão dos economistas de 40,0%.

Isso trouxe um déficit comercial de ¥954,8 bilhões, o maior desde janeiro de 2020 e excedendo a estimativa média de ¥675,0 bilhões.

"Embora o iene fraco tenha certos benefícios, como aumentar a competitividade dos exportadores e os gastos dos turistas que chegam, mais fabricantes japoneses mudaram as bases de produção e os controles de fronteira devido à Covid-19 impediram a entrada de turistas", disse Masato Koike, economista sênior da Dai-ichi Life Research Institute.

"O aumento dos custos está pesando sobre o Japão, quando um iene fraco tem menos impacto no aumento das vendas de bens e serviços."

A última pesquisa tankan do BOJ na segunda-feira mostrou o aumento dos custos das matérias-primas obscurecendo as perspectivas corporativas e econômicas. O presidente do BOJ, Haruhiko Kuroda, disse na quarta-feira que a inflação pode se aproximar de sua meta de 2%.

No entanto, é improvável que o banco central mude sua política monetária moderada na próxima revisão das taxas de juros na sexta-feira.

Espera-se que a terceira maior economia do mundo registre um forte crescimento em outubro-dezembro, após uma contração no terceiro trimestre, à medida que os gastos das famílias melhoraram com as baixas infecções por coronavírus.
Fonte: Alternativa com Reuters

quarta-feira, 13 de outubro de 2021

Mitsubishi Electric suspende produção de refrigeradores em Shizuoka

O mesmo problemas enfrentado pelas montadoras com a falta de peças agora também afeta fabricantes de outros segmentos

Mitsubishi Electric
Um número crescente de infecções por coronavírus no Sudeste Asiático já forçaram montadoras japonesas a cortarem produção, visto que o fornecimento de peças foi afetado. Agora, o mesmo problema está atingindo as fabricantes de eletrônicos.

A Mitsubishi Electric suspendeu a produção de refrigeradores domésticos até 22 de outubro.

A linha de produção fica em sua planta na província de Shizuoka, mas a decisão foi levada pela situação do coronavírus no Sudeste Asiático que forçou fábricas de peças na região a interromperem operações.

A Mitsubishi Electric espera compensar a escassez na fabricação de refrigeradores após retomar a produção.

Montadoras japonesas como a Toyota e Honda vêm cortando produção em parte devido à propagação das infecções no Sudeste Asiático.
Fonte: Portal Mie com NHK

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2021

Produção das montadoras japonesas cai 4,5% em janeiro devido à falta de chips

A produção global de veículos da Subaru despencou 29,2%

montadoras japonesas
A produção global das montadoras japonesas, incluindo a Honda Motor, caiu 4,51% em janeiro, em comparação ao mesmo mês de 2020, uma vez que uma escassez generalizada de chips forçou a indústria a fabricar menos veículos.

As sete maiores montadoras do país, incluindo Toyota Motor e Nissan Motor, produziram 2,12 milhões de veículos no mês passado, de acordo com cálculos da Reuters com base em dados de produção divulgados pelas empresas nesta quinta-feira (25).

Em dezembro, a produção teve um salto de 24%.

A indústria automobilística global luta contra a escassez de chips desde o final do ano passado, com as sanções do ex-presidente norte-americano Donald Trump às fábricas de chips chinesas agravando o problema.

No mês passado, a produção global de veículos da Honda e da Subaru caiu 8,8% e 29,2%, respectivamente, principalmente devido à escassez de semicondutores.

A produção global da Nissan Motor, por outro lado, aumentou 2,4% em janeiro em relação ao ano anterior.

Honda e Nissan, a segunda e a terceira maiores montadoras do Japão, anunciaram este mês que venderão 250 mil carros a menos no atual ano fiscal, que termina em março.

As montadoras Suzuki Motor, Mazda Motor e Mitsubishi Motors também viram a produção global cair em janeiro. Mas elas disseram que não houve nenhum impacto da escassez de chips.

A Toyota Motor, que anunciou no início deste mês ter um estoque de chips de até quatro meses, registrou um aumento de 1,9% na produção global, seu quinto mês consecutivo de ganhos.
Fonte: Alternativa com Reuters

sábado, 28 de novembro de 2020

Toyota, Suzuki, Honda, Mazda e Subaru têm aumento de produção em outubro

Por outro lado, Nissan, Mitsubishi e Daihatsu fabricaram menos veículos

montadoras japonesas

A produção global de oito grandes montadoras japonesas aumentou 2,7% em outubro, em relação ao mesmo mês de 2019, para 2,44 milhões de veículos, mantendo uma recuperação gradual dos efeitos da pandemia de coronavírus, informou a agência de notícias Kyodo na sexta-feira (27).

A produção aumentou pelo segundo mês consecutivo após um crescimento de 1,7% em setembro.

A Toyota Motor disse que sua produção global cresceu 9%, para 845.107 unidades, após um aumento de 11,7% no mês anterior, graças à recuperação das vendas no Japão e na China.

A produção no Japão aumentou 12%, para 309.582 unidades, apoiada pela popularidade de seu veículo utilitário esportivo Harrier renovado. A produção no exterior cresceu 7,4%, para 535.525 unidades.

As vendas globais da Toyota em outubro subiram 8,3%, para 847.713 unidades, apoiadas por vendas sólidas de seus modelos de luxo Lexus na China, o maior mercado automotivo do mundo, e um aumento na demanda de automóveis nos Estados Unidos.

"O ritmo de recuperação (na produção) tem sido mais rápido do que o esperado", disse um porta-voz da Toyota, acrescentando que a montadora observará de perto o recente ressurgimento global de infecções por coronavírus.

A Suzuki Motor disse que sua produção global saltou 27,1%, um recorde mensal para outubro, com 304.196 unidades, beneficiando-se da melhoria das vendas na Índia, onde a empresa tem uma grande participação de mercado.

A produção global da Honda Motor cresceu 5,7%, enquanto a Mazda Motor teve um aumento de 4,5% devido à sólida demanda por seu veículo utilitário esportivo CX-5.

A Subaru registrou um aumento de 14% na produção global, mostrando um forte crescimento em relação ao ano anterior, quando a empresa foi forçada a cortar a produção devido a um tufão.

A produção global da Nissan Motor caiu 15,1% devido em parte a uma mudança em seu foco para a lucratividade do volume de vendas.

A Mitsubishi Motors, membro de uma aliança com a Nissan e a Renault, viu uma queda de 33% na produção global, enquanto a Daihatsu Motor, uma subsidiária da Toyota na fabricação de miniveículos, teve uma redução de 3,6%.

Em outubro, as vendas globais das oito montadoras japonesas aumentaram 3,5% em relação ao ano anterior, para 2,30 milhões de veículos.
Fonte: Alternativa

quinta-feira, 9 de julho de 2020

Toyota retoma produção em Kyushu a partir de hoje

Montadoras reajustam o trabalho nas fábricas devido às fortes chuvas
Toyota Fukuoka

 As três fábricas da Toyota em Fukuoka que estavam paradas devido às fortes chuvas, reiniciaram a produção nesta quinta-feira (9). As fábricas de Miyata (em Miyawaka), Kanda e Kokura (em Kitakyushu), reativarão também as linhas no período noturno (“yakin”).

Segundo informou a agência de notícias Bloomberg, as três fábricas estavam paradas desde a noite do dia 6.

A infraestrutura das linhas de produção não sofreu danos materiais e a empresa decidiu retomar as atividades hoje, depois de confirmar a segurança dos funcionários.

Mitsubishi e Mazda
Na quarta-feira (8), a Mitsubishi havia interrompido a produção em fábricas de Gifu e Nagano, onde são produzidos materiais para ventilação elétrica. A empresa disse que vai atualizar em breve as informações sobre a retomada do trabalho, depois de avaliar a segurança dos funcionários.

Por outro lado, a Mazda reiniciou as atividades na quarta-feira (8) nas fábricas em Hiroshima e Yamaguchi. Na terça-feira (7), a produção havia sido cancelada de manhã devido às fortes chuvas.

Conforme a frente de chuva se desloca para a região central, as montadoras informam que poderá haver alterações no esquema de produção.
Fonte: Alternativa

quarta-feira, 1 de julho de 2020

Nível de confiança nos negócios no Japão é o mais baixo desde crise de 2009

Pesquisa do Banco do Japão ressalta os danos que a pandemia de coronavírus causou à economia japonesa
Banco do Japão

A confiança dos fabricantes japoneses caiu no segundo trimestre para os níveis mais baixos desde a crise financeira global de 2009, mostrou a pesquisa Tankan do Banco do Japão (BOJ) divulgada nessa quarta-feira (1º). O resultado ressalta os danos que a pandemia de coronavírus causou à economia japonesa, dependente de exportação.

Segundo a agência Kyodo, o principal índice trimestral que mede a confiança das empresas, como fabricantes de automóveis e eletrônicos caiu de -8 em março para -34 em junho, pior do que a previsão média do mercado para -31 e o nível mais baixo desde junho de 2009.

A expansão global do Covid-19 forçou muitos fabricantes a interromperem temporariamente a produção devido à paralisação das cadeias de suprimentos e à diminuição na demanda por produtos, com todos os 16 setores registrando quedas em relação ao trimestre anterior.

A produção doméstica de oito grandes montadoras japonesas caiu 61,8% em maio, para 287.502 veículos, em comparação com o ano anterior, devido ao fechamento de fábricas e à fraca demanda, disseram as empresas na segunda-feira.

O sentimento entre as montadoras caiu 55 pontos para -72 em junho, o segundo número mais fraco desde junho de 2009, quando registrou -79, devido à queda na demanda por produtos em todo o mundo.

“As indústrias em geral pareciam ter sido duramente afetadas por um forte declínio na demanda, ressaltando os extensos danos causados ​​pela pandemia de coronavírus”, disse Hiroshi Shiraishi, economista do BNP Paribas Securities.

Em junho, o BOJ decidiu aumentar ainda mais suas medidas de apoio corporativo de 75 trilhões de ienes para 110 trilhões de ienes, alinhados com o segundo orçamento extra de 31,91 trilhões de ienes do governo para estimular a economia, incluindo novos programas com foco na assistência a pequenas empresas.

No entanto, a pesquisa mostrou que muitas empresas japonesas permanecem em um estado econômico grave em meio a preocupações com uma possível segunda onda do vírus.

O índice que mede o sentimento dos grandes não-fabricantes, caiu para -17 em junho, a pior leitura desde dezembro de 2009.

As grandes empresas esperam aumentar as despesas de capital em 3,2% no ano até março de 2021, excedendo as estimativas de mercado de um ganho de 2,1%, mas inferiores aos planos feitos três meses atrás.

“Há uma chance de as grandes empresas revisarem seus planos de gastos”, disse Shinichiro Kobayashi, economista da Mitsubishi UFJ Research and Consulting à Reuters. “O ritmo de qualquer recuperação econômica será lento.”

Em um sinal de que a melancolia está afetando o mercado de trabalho, as empresas esperam reduzir em 5,6% as novas contratações no ano fiscal de 2021, em relação a um ano atrás, o que seria a primeira queda desde 2010.

O sentimento de confiança de restaurantes, hotéis e fabricantes de máquinas também atingiu recordes mínimos.

Somente o setor de varejo registrou um aumento em relação ao trimestre anterior entre as 12 categorias não manufatureiras, registrando uma leitura de 2 contra menos 7 em março.

A demanda cresceu para compras on-line e alguns aparelhos eletrônicos, como computadores pessoais necessários para o teletrabalho, em meio a pedidos do governo para que as pessoas ficarem em casa, informou um funcionário do BOJ.

Quanto às perspectivas, o índice para grandes fabricantes deve se recuperar levemente para menos 27 nos próximos meses, em meio às expectativas de que a disseminação de infecções por vírus seja contida, embora muitas empresas continuem cautelosas sobre uma possível segunda onda, acrescentou o funcionário.
Fonte: Alternativa

quinta-feira, 19 de março de 2020

Montadoras japonesas suspendem operações na Europa

Medidas para combater a propagação do coronavírus na Europa estão afetando fabricantes japonesas de automóveis e motos
Montadoras japonesas

Isolamentos e outras medidas designadas a combater a propagação do coronavírus na Europa estão afetando fabricantes japonesas de automóveis e de motos.

De acordo com oficiais da Toyota, a produção de carros de pequeno porte na França seria suspensa a partir de quarta-feira (18) porque os funcionários não podem ir trabalhar devido às novas regras sobre deixar suas casas.

A Toyota também paralisou uma fábrica em Portugal na segunda-feira (16) por cerca de 2 semanas.

A Nissan está suspendendo linhas de produção em fábricas no Reino Unido e na Espanha.

Outras suspensões de atividades incluem a Yamaha Motors, a qual está com a produção parada em uma fábrica de motos na França e em uma outra de motores na Itália desde a segunda-feira. A suspensão continuará por cerca de 1 semana.

Também na Itália, a Honda fechou temporariamente um total de 164 concessionárias para carros e motos.

A Suzuki fechou concessionárias em 4 países europeus.
Fonte: Portal Mie com NHK

quinta-feira, 2 de junho de 2016

Toyota negocia compra de divisões de robótica de controladora do Google

A montadora japonesa está discutindo adquirir a Cheetah e a Schaft
Toyota

A Toyota está negociando a compra de duas divisões de robótica da controladora do Google, Alphabet, publicou o jornal Nikkei nesta quinta-feira.

A montadora japonesa está discutindo comprar a Cheetah, da Boston Dynamics, controlada pela Alphabet. A empresa diz ter desenvolvido o mais rápido robô com pernas do mundo.

O interesse da Toyota também está sobre a Schaft, uma empresa liderada por ex-professores da Universidade de Tóquio, segundo o Nikkei.

A Toyota não comentou o assunto, além de dizer que o braço de pesquisa e desenvolvimento do grupo, Toyota Research Institute, "regularmente discute possíveis colaborações com parceiros externos".
Fonte: Alternativa

quinta-feira, 21 de abril de 2016

Fábricas da Toyota devem retomar produção gradativamente a partir de segunda

Os terremotos em Kumamoto prejudicaram o fornecimento de autopeças 
Fábricas da Toyota no Japão

A Toyota Motors anunciou que irá retomar a produção em suas fábricas, parcialmente paradas devido à série de terremotos em Kumamoto. O tremor prejudicou o fornecimento de autopeças para a montadora, que foi obrigada a paralisar temporariamente a produção.

As unidades da Toyota estão paradas desde o último domingo e a retomada dos trabalhos está agendada para ocorrer entre 25 e 28 deste mês. A informação foi publicada no site da empresa na quarta-feira (20).

Segundo o calendário da montadora, a fábrica de Tsutsumi, em Aichi, que possui 5,2 mil operários e produz 372 mil veículos, será a primeira a voltar a funcionar. A data marcada é a próxima segunda-feira (25).

Já as unidades de Takaoka e Tahara, ambas também em Aichi produzindo juntas cerca de 500 mil veículos e com 10 mil empregados, retomam a movimentação na linha de produção na terça (26) e quinta-feira (28).

Outras unidades da montadora em Iwate, Miyagi. Quioto, Tóquio e Aichi, administradas pelo Grupo Toyota, voltam a produzir nas mesmas datas.

A empresa divulgou ainda que, devido a contuindade dos tremores em Kumamoto, o funcionamento normal das unidades estará “sujeito a modificações”. A paralisação deve afetar a produção de até 90 mil veículos.
Fonte: Alternativa

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Nissan fabricará mais carros no Japão em 2015 e quer aumentar exportações

nissan1O presidente da Nissan, o brasileiro Carlos Ghosn, disse que a empresa planeja aumentar a produção de carros no Japão em 2015. A empresa também quer aproveitar o enfraquecimento do iene para aumentar as exportações de peças e carros fabricados no Japão.

A estratégia da Nissan confirma o movimento de retomada da produção doméstica das montadoras japonesas, que estava em declínio há décadas.

Desde 2012, o enfraquecimento do iene e as medias pró-crescimento implantadas pelo governo do primeiro-ministro Shinzo Abe, fizeram com que as empresas japonesas focassem na produção interna.

“O favorecimento cambial nos encorajou a aumentar a produção em nossas fábricas japonesas para alimentar os mercados internacionais.” disse Carlos Ghosn em uma entrevista na semana passada.
Fonte: IPC Digital

terça-feira, 27 de maio de 2014

Montadoras japonesas se unem em busca de menor consumo

As maiores montadoras automotivas japonesas estão juntas por um ideal
Montadoras japonesas se unem em busca de menor consumo

As fabricantes do Japão anunciaram a criação de uma associação chamada de Research Association of Automotive Internal Combustion Engines.

As fabricantes Honda, Daihatsu, Mitsubishi, Mazda, Subaru, Nissan e Toyota irão financiar a pesquisa de novas tecnologias que diminuam o consumo de combustível em motores movidos a gasolina e diesel em 30% até 2020. Essa uma grande notícia para os consumidores, governantes e especialmente para o meio ambiente. Por um mundo cada vez menos dependente de combustíveis fósseis, a redução no consumo do principal meio de transporte do mundo pode significar menores importações de países exportadores de petróleo e que, por isso, causam dependência política e econômica a seus clientes.

O orçamento do novo laboratório é de quase US$ 20 milhões, com metade sendo financiada pelas montadoras e a outra pelo governo japonês. A ideia da associação é compartilhar as pesquisas e os resultados obtidos com a intenção de encontrar uma nova tecnologia que possa ser produzida e inserida nos automóveis que virão.

A meta de reduzir em 30% o consumo de combustível dos propulsores é apenas um dos passos da associação. O que atraiu o governo japonês para esse projeto foi o objetivo de melhorar a eficiência térmica dos motores em 50% no prazo de 10 anos. Hoje, os motores a gasolina têm eficiência de 29%, enquanto que os diesel, 42%.
Fonte: IPC Digital

sábado, 18 de janeiro de 2014

Sindicatos de montadoras japonesas querem aumento

Na primavera, os sindicatos devem pedir um aumento médio de mais de 1% no pagamento mensal

Na primavera, os sindicatos devem pedir um aumento médio de mais de 1% no pagamento mensalA maior parte das associações de sindicatos de trabalhadores de montadoras e fabricantes de peças automotivas do Japão irá exigir um aumento do pagamento básico nas negociações salariais de primavera.

Um grupo de sindicatos de trabalhadores da Honda Motor e fabricantes de peças relacionadas decidiu, na sexta-feira (17), pedir um aumento da base salarial. Eles afirmam que o padrão de vida dos trabalhadores deveria ser mantido ou melhorado, de acordo com a elevação dos preços.

Outras associações de sindicatos de trabalhadores para montadoras, que incluem a Toyota Motor, irão também tentar um aumento na base salarial ou exigir uma elevação salarial mensal equivalente a um aumento no pagamento básico.

Os sindicatos devem pedir um aumento médio de mais de 1% no pagamento mensal. O desempenho corporativo dos fabricantes de automóveis vem melhorando, graças à desvalorização do iene. Entretanto, alguns administradores estão cautelosos em elevar o salário básico, em meio à intensificação das concorrências de montadoras estrangeiras no desenvolvimento de veículos de baixo impacto ambiental.
Fonte: Alternativa com NHK