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sexta-feira, 23 de novembro de 2018

Japão quer aumentar a idade de aposentadoria para 70 anos

Esse é o primeiro passo do governo sob a gestão de Shinzo Abe para reformar o sistema de segurança social em 3 anos a fim de cobrir melhor todas as gerações
Aposentadoria no Japão

O governo japonês quer aumentar a idade da aposentadoria dos atuais 65 para 70 anos como parte de esforços em promover crescimento econômico no país que envelhece rapidamente, mostrou na quinta-feira (22) uma proposta de plano compilado por um painel do governo.

A proposta feita pelo comitê responsável por elaborar a estratégia de crescimento do governo também pede às grandes empresas revelarem a proporção de diferentes grupos etários entre os funcionários, uma medida que visa promover o emprego de trabalhadores de meia idade nas empresas, as quais tendem a recrutar jovens recém-graduados.

Os planos provavelmente serão decididos em uma reunião do conselho sobre Política Econômica e Fiscal na segunda-feira (26) e servir como base para um plano de ação que será criado no próximo verão.

Isso marca o primeiro passo dado pelo governo sob a gestão do primeiro-ministro Shinzo Abe para reformar o sistema de seguridade social em três anos a fim de cobrir melhor todas as gerações, embora ainda precise tomar providências com o mundo dos negócios antes da realização do plano.

No caminho de se preparar para apresentar os projetos sobre o aumento da idade de aposentadoria em 2020, o governo também vai considerar a promoção de diferentes estilos de trabalho, como jornadas mais curtas ou home office e facilitar a contratação de pessoas mais velhas ao fornecer subsídios e estabelecer conselhos especiais de municípios e firmas.

O governo planeja manter os 65 anos como idade mínima para começar a receber pensões públicas, embora vise dar às pessoas uma nova escolha de começar a recebê-las aos 70.
Fonte: Portal Mie com Mainichi

quinta-feira, 14 de julho de 2016

Japão dá primeiro passo para aumentar salário mínimo a ¥1.000 por hora

Governo deve reajustar a média nacional em 3% ainda neste ano fiscal
aumentar salário mínimo

Poucos dias após as eleições para a câmara alta do Parlamento japonês, que resultou na vitória do Partido Liberal Democrata (do primeiro-ministro Shinzo Abe) e do partido aliado Komeito, grandes projetos já foram anunciados.

Na Reunião de Consulta de Economia e Finanças Públicas, realizada na quarta-feira (13), Abe anunciou uma meta de aumento do salário mínimo no país para a média de ¥1.000 por hora. O primeiro passo será dado neste ano fiscal, com aumento de 3%.

A média do salário mínimo atual é de ¥798. Com o aumento, passará para ¥822. A intenção do governo é promover reajustes até chegar a ¥1.000, como forma de incentivar gastos e aquecer a economia.

“É o primeiro ano fiscal em que lançamos uma meta alta para o salário mínimo. Gostaria de pedir a colaboração do Ministério do Trabalho e do Ministério da Economia para analisar as possibilidades e alcançar este objetivo”, disse Abe durante o pronunciamento.

Uma Comissão de Avaliação do Salário Mínimo foi montada pelo Ministério do Trabalho para discutir o assunto e tomar providências.

Reuniões focadas nas situações particulares de cada província também serão efetivadas. De acordo com uma reportagem do jornal Nikkei, novas conclusões referentes ao aumento serão anunciadas ainda este mês.
Fonte: Alternativa

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Empresários aceitam pedido do primeiro-ministro do Japão para aumentar salários

ienesO primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, pediu aos líderes empresariais de seu país para aumentar os salários e o investimento de capital para ajudar a estimular a economia japonesa, informou a Kyodo. O governante assistiu a uma reunião com empresários incluindo a maior organização sindical do país.

O primeiro-ministro foi claro em seu pedido para a comunidade empresarial: companhias cujas receitas melhoraram graças ao enfraquecimento do iene devem tomar medidas proativas que incluam aumentos salariais e maior investimento de capital, entre outras coisas.

Abe, empregadores e sindicalistas se reuniram um dia após a decisão do governo de adiar o aumento do imposto sobre consumo previsto para outubro de 2015, devido ao impacto negativo que o aumento de abril está tendo no país.

“Acreditamos que teremos um aumento salarial na próxima primavera”, declarou Sadayuki Sakakibara, presidente da Keidanren, a maior organização patronal no Japão. “A comunidade empresarial fará todo o possível para ampliar seus lucros e que isto se reflita em aumentos salariais”, acrescentou.

No entanto, Sakakibara pediu ao governo para tomar uma série de medidas como a redução de impostos corporativos para apoiar as empresas e facilitar o aumento dos salários. Por sua lado, o líder sindical Nobuaki Koga defendeu um aumento no salário base de 2% ou mais para criar um ciclo virtuoso na economia.
Fonte: IPC Digital

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Gravidez não é motivo para demissões no Japão

Essas ações continuam ocorrendo no Japão, apesar de serem proibidas nos termos da legislação trabalhista

gravidezO Ministério do Trabalho do Japão pretende pressionar as empresas a mudar suas percepções sobre os papéis de homens e mulheres no âmbito da legislação para promover uma igual participação na sociedade.

Um grupo criado em julho por mulheres que sofreram discriminação, incluindo demissão ou cancelamento do contrato de trabalho depois que ficaram grávidas ou deram à luz, entregou uma petição ao Ministério do Trabalho na quarta-feira, informou o jornal Asahi.

As integrantes do grupo disseram que tais ações continuam ocorrendo no Japão, apesar de serem proibidas nos termos da legislação trabalhista, incluindo a Lei de Igualdade de Oportunidade de Emprego, em vigor desde abril de 1999.

Sayaka Osakabe, 37, que faz parte do grupo, disse que o governo deve pressionar as empresas para que elas adquiram uma nova mentalidade.

"Se o governo pretende promover a participação das mulheres na sociedade, deve primeiro criar um ambiente onde elas podem continuar trabalhando sem preocupações", ressaltou Osakabe.

Sob iniciativa do primeiro-ministro Shinzo Abe, o governo vai estabelecer uma lei que visa promover mulheres para cargos de gestão nas administrações locais e nas empresas.

O Ministério do Trabalho planeja usar a nova legislação para enfatizar às empresas que demissões ou rescisões de contrato por causa de gravidez ou parto são ilegais.

O grupo está exigindo que a nova lei inclua uma cláusula que obrigue as empresas a obedecer essas normas trabalhistas e de igualdade de oportunidades. A petição online recebeu 8.335 assinaturas em 19 dias.

Cerca de 60 por cento das mulheres japonesas que trabalham deixam seus empregos após terem o primeiro filho, mostrou uma pesquisa do governo.

De acordo com um outro levantamento realizado em 2008 pela Mitsubishi UFJ Research & Consulting, 9 por cento das entrevistadas disseram que foram demitidas ou forçadas a deixar o trabalho por causa da gravidez.
Fonte: Alternativa

quinta-feira, 24 de julho de 2014

Japão subsidiará veículos a hidrogênio

Como os carros emitem apenas água e calor, eles têm sido vistos como uma alternativa amigável ao ambiente

toyota fcvO Japão está preparando subsídios para ajudar a Toyota e fornecedoras importantes a assumir a liderança no mercado de veículos com células de combustível movidos a hidrogênio, que pode ultrapassar 400 milhões de dólares nos próximos anos se as previsões mais otimistas para a tecnologia se concretizarem.

Os planejados incentivos do primeiro ministro Shinzo Abe, de ao menos 20 mil dólares por veículo, seriam o maior apoio estatal para veículos movidos a hidrogênio até agora, elevando apostas numa tecnologia ainda sem provas de ser comercialmente viável e com raízes na corrida espacial, que a Toyota e outras veem como prováveis nas próximas décadas.

O programa financiado pelos contribuintes reduziria o custo do carro da Toyota movido a hidrogênio, que ainda será lançado, para cerca de 50 mil dólares no Japão, perto do custo de um pequeno sedan de luxo como o BMW série 3.

Abe anunciou o esboço do plano na semana passada e os detalhes ainda estão sendo finalizados.

A economia pode ser suficiente para tornar o veículo da Toyota acessível para motoristas de táxi e outras companhias com frotas de veículos dentro de uma certa distância dos 100 postos de abastecimento com hidrogênio que o Japão espera construir até março de 2015.

"Ainda é difícil tornar estes carros populares entre consumidores normais, mas o subsídio tem certos efeitos em companhias interessadas em se promover como verdes", disse Tomohide Kazama, consultor sênior do Nomura Research Institute.

Veículos com células de combustível, que rodam com a eletricidade geradas pelas células que combinam hidrogênio e oxigênio, têm estado em testes desde a década de 1960, quando a tecnologia também estava sendo desenvolvida pela Nasa.

Como os veículos emitem apenas água e calor, eles têm sido vistos como uma alternativa amigável ao ambiente ante carros movidos a motores de combustão.

A Toyota apresentou no mês passado o design externo de seu sedã movido a célula de hidrogênio. O modelo FCV, que foi apresentado pela primeira vez como carro conceito no Salão do Automóvel de Tóquio 2013, será lançado no Japão no primeiro semestre de 2015. Além disso, a montadora também já está com os preparativos em andamento para a fase de lançamento nos mercados norte-americano e europeu.

No Japão, o sedã será vendido ao preço de aproximadamente 7 milhões de ienes. Inicialmente, as vendas serão limitadas apenas para as regiões onde a infraestrutura de abastecimento de hidrogênio está sendo desenvolvida.

Os preços para os mercados dos EUA e Europa ainda não foram definidos. No futuro próximo, além do preço, a Toyota irá divulgar também informações mais detalhadas, tais como especificações e metas de vendas.
Fonte: Alternativa com Reuters

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Premiê do Japão quer decidir sobre alta de imposto nos próximos meses

Shinzo Abe disse que definição sairá no outono do hemisfério norte.
Japão planeja aumentar a taxa de imposto sobre vendas.

O primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, disse neste domingo (21) que quer decidir no outono do hemisfério norte se irá seguir em frente com o aumento do imposto sobre vendas programado para o próximo ano, ao mesmo tempo que observa cuidadosamente os indicadores econômicos.

O premiê do Japão, Shinzo Abe, em foto deste domingo (21) (Foto: Kazuhiro Nogi/AFP)"Nós temos que observar vários dados, incluindo o PIB de abril a junho, e decidir o que precisa ser feito para eliminar obstáculos como a deflação, atingindo o crescimento econômico e restaurando a saúde fiscal do Japão. Eu gostaria de chegar a uma decisão no outono", disse ele.

"Será uma decisão difícil. A economia está só começando a se recuperar e agora é a melhor chance para o Japão sair da deflação. Eu não quero perder essa chance. Ao mesmo tempo, os mercados estão observando a reforma fiscal do Japão."

Sob a lei atual, o Japão planeja aumentar a taxa de imposto sobre vendas, atualmente em 5%, em 3 pontos percentuais em abril do próximo ano, e em mais 2 pontos percentuais - para 10% - em 2015.

O bloco governista de Abe teve uma vitória decisiva na eleição no Senado neste domingo, consolidando seu controle no poder e estabelecendo o cenário para o primeiro governo estável do Japão desde que o carismático Junichiro Koizumi saiu do cargo em 2006.
Fonte: G1 com Reuters

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Primeiro-ministro japonês vence eleição

Naoto Kan derrota rival influente pela liderança do Partido Democrático e se mantém como premiê
O primeiro-ministro do Japão, Naoto Kan, venceu uma disputa acirrada pela liderança de seu partido nesta terça-feira, 14, garantindo sua permanência no comando do governo ao derrotar Ichiro Ozawa, figura influente na política japonesa.
Kan conseguiu 721 pontos, contra 491 de Ozawa na eleição pela presidência do Partido Democrático do Japão (PDJ), que era aberta apenas aos membros do partido. As pesquisas de opinião mostravam que Kan tem o apoio da grande maioria da população.
O resultado pode sugerir que o país conseguirá uma certa estabilidade política depois de ter tido cinco líderes em quatro anos - e dois desde que o PDJ assumiu o poder, há um ano.
O Japão enfrenta imensos desafios econômicos, que vão desde a dívida pública crescente à enraizada deflação e a uma valorização do iene para o maior valor contra o dólar em 15 anos. A apreciação da moeda ameaça a economia do país, dependente das exportações.
Fonte: Agência Estado com Dow Jones

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Japão escolhe premiê para tentar sair da crise

Depois de perder para a China o posto de 2ª maior economia, país pode ter amanhã o seu 3º primeiro-ministro em menos de um ano
Os japoneses podem acordar amanhã sob o governo de um novo premiê - o terceiro só este ano - no episódio mais recente da sequência de revezes políticos, econômicos e diplomáticos que vêm sacudindo o país na última década.
Nada menos que 14 primeiros-ministros passaram pelo cargo em 20 anos. Mas não é só. Economicamente estagnados, os japoneses viram no mês passado a China roubar-lhes o segundo lugar entre as maiores economias mundiais. E até mesmo a celebrada opção anti-nuclear da Constituição nipônica está ameaçada. Cada vez mais, os EUA insinuam seu interesse em manobrar armas atômicas na base militar que mantêm em Okinawa, sob o discurso de defender a Ásia das ameaças do regime comunista norte-coreano.
O atual premiê japonês, Naoto Kan, de 63 anos - há menos que cem dias no cargo -, enfrenta hoje Ichiro Ozawa, de 68 anos. Pelo sistema parlamentar local, só os membros do Partido Democrático do Japão (PDJ) podem votar.
E o nome do escolhido ainda será submetido aos parlamentares da Câmara Baixa, onde o PDJ tem maioria.
O páreo não é nada promissor. De um lado, Ozawa enfrenta acusações de fraude na captação de recursos para sua campanha. De outro, Kan tem contra si o fato de não ter oferecido até agora nenhuma solução satisfatória para os problemas estruturais do Japão.
Kan é o favorito. Ele tem 585 pontos de um total de 1.222. Ozawa tem apenas 475. Os pontos são atribuídos pela pesquisa ao porcentual de votos dos parlamentares nacionais e regionais, além de membros filiados ao PDJ em todo o Japão.
O vencedor terá um cenário difícil pela frente. "O país enfrenta um envelhecimento acelerado, baixo crescimento e competição acirrada", disse ao Estado o brasileiro Ronan Alves Pereira, mestre e doutor pela Universidade de Tóquio, que estuda o Japão desde a década de 80. "Ainda assim, a palavra crise tem significado diferente no Japão e no Brasil. A crise japonesa faz com que você não troque de carro todo ano, mas a cada dois anos talvez".
Fonte: O Estado de S.Paulo