quinta-feira, 14 de março de 2024

Toyota acata exigências dos sindicatos para aumentos salariais

Além dos aumentos dos salários-base a Toyota irá conceder o maior bônus da história. Agora, o foco fica nos trabalhadores não regulares e haken das empresas de pequeno e médio portes.

Toyota
A chamada batalha da primavera (春闘, lê-se shunto), ou negociações salariais, estava aguardando a resposta da Toyota Motor, já que outras montadoras e outras grandes empresas do Japão já anunciaram, todas atendendo às premissas dos sindicatos.

Na quarta-feira (13), a Toyota Motor respondeu integralmente às exigências dos diversos sindicatos em relação aos aumentos salariais e bônus, pondo fim às negociações. Este é o quarto ano consecutivo que a maior montadora do mundo responde positivamente.

Dependendo da categoria, os aumentos são diferentes e, no caso mais elevado, os funcionários receberão 28.440 ienes a mais agregados ao salário-base. Em relação ao bônus, foi fixado o valor equivalente a 7,6 meses de salário mensal, o maior de todos os tempos.

“Com vistas ao futuro, atenderemos às demandas dos sindicatos por salários e bônus, com a esperança de aumentar o poder humano de todos que trabalham na Toyota”, disse o presidente da Toyota Motor, Tsuneharu Sato.

Como ficam os trabalhadores não regulares e haken
O foco daqui para frente será saber se o aumento salarial se estenderá às pequenas e médias empresas e aos trabalhadores não regulares, incluindo os haken shain, conduzindo ao ciclo econômico virtuoso que a gestão Kishida almeja.

Desde o começo do mês de fevereiro os sindicatos dos trabalhadores não regulares e haken vêm clamando para o aumento salarial, a fim de alcançar salários sustentáveis, já que o custo de vida da população vem aumentando seguidamente.

No ano passado, havia mais de 21 milhões de pessoas no Japão com empregos não regulares, representando 37% da força de trabalho total. Uma grande parte deles trabalha para fornecedores ou subcontratados das grandes indústrias e empresas. 

Mas, os trabalhadores irregulares e haken, sem uma representatividade forte como os grandes sindicatos, dependem das empresas empregadoras. Fica a expectativa se terão um aumento salarial que acompanha a curva ascendente dos aumentos de preços dos produtos e serviços.
Fonte: Portal Mie com Nagoya TV, Tokai TV e NHK

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